terça-feira, 1 de abril de 2008

Teia



Hoje é dia do teu dia

Dia de todos os dias que percorres na vida

Mentirosa

Falsa e fingida

Carácter sinuoso onde se perdem alguns

Amigos?

Não me faças rir!

Que amigos?

Promessas subtis, meias palavras

Corpo para se usar em meia oferta

Esse corpo que começa a cansar-se

O tempo vai marcando

O teu cartão de visita vai-se esbatendo.

Mentirás quanto tempo?

Quantos caiem na tua teia?

Quantos?

Ofertas, favores, dinheiros, jóias…

Quantos te olharão como mulher segura?

Continua…

Continua a fazer dos teus dias

Uma teia de aranha onde te embrulharás tanto

Que para te soltares

Nem tu própria saberás a saída do labirinto que construíste.


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