Hoje é dia do teu dia
Dia de todos os dias que percorres na vida
Mentirosa
Falsa e fingida
Carácter sinuoso onde se perdem alguns
Amigos?
Não me faças rir!
Que amigos?
Promessas subtis, meias palavras
Corpo para se usar em meia oferta
Esse corpo que começa a cansar-se
O tempo vai marcando
O teu cartão de visita vai-se esbatendo.
Mentirás quanto tempo?
Quantos caiem na tua teia?
Quantos?
Ofertas, favores, dinheiros, jóias…
Quantos te olharão como mulher segura?
Continua…
Continua a fazer dos teus dias
Uma teia de aranha onde te embrulharás tanto
Que para te soltares
Nem tu própria saberás a saída do labirinto que construíste.
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