segunda-feira, 7 de abril de 2008

Para !



Pára!
Assim estará a minha vida
Entre a minha e a tua vida.
Pára, que me esgotei.
Pára, que nem a saudade nem a ausência me magoam.
Contigo aprendi a frieza ...
O lidar sem sentimentos
O viver para mim.
Esbanjar o meu sentir ?
Contigo?
Para quê?
Nem vejo nem sinto se sorris...
Cada vez estarás mais distante...
E, possivelmente para liberdade minha
Possivelmente para felicidade.
Felicidade, que maldosamente e sem perdão
Arrancaste do meu ser.
Hei-de sorrir!
Hei-de ser feliz!
E tu serás passado.
Carregando nos ombros
O peso do que fizeste
O remorso que te chegará um dia.
Tão pesado como a dor que carreguei
Sem merecer!

Nenhum comentário: