quarta-feira, 9 de abril de 2008

Durante a noite



Durante a noite meu ser vagueou sem paz

Senti-me atormentada

Senti, como se um sopro hálito de veneno

Me aconchegasse os lençóis

Passei meu sono intranquilo

Senti que mais uma vez …

Mais uma vez

Minha vida era usada

Senti o erro

Senti a mentira rondando o meu sossego

Como sabia?

Como senti?

Porque senti?

Porque dizes e logo a seguir

De palavras que são bálsamo

Logo a seguir…

Um tropeço

Um encontrão

Uma omissão.

Não tens receio?

Não te atormenta a alma

Tirares as migalhas que da tua mesa caiem?

Maldição…

Ou talvez loucura!

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