Meu pai quantas vezes te procurei
Pai!
Onde te encontro para falarmos um pouco?
Onde andaste enquanto crescia?
Quantas vezes esperaste por mim em dias de chuva junto à escola?
Quantas noites ardendo em febre senti tua mão em meu rosto?
Onde estiveste meu pai?
Para dividir contigo os meus sonhos
Para saber que como os outros estavas presente.
Pai!
Soa-me a longínquo
Soa-me a abandono
Soa-me a perda
Sabes pai, fiz o meu tempo em esperas
Na espera da mensagem da noite
No soar de um telefonema que nunca chegou
Pai!
Que me ensinaste?
Quantas vezes olhaste para os meus olhos
Dizendo…
Amo-te meu filho
Cresci pai.
E tu não estiveste nunca.
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