Amarrado numa rede invisível
Incapaz de te soltares.
Seguro como um animal cativo.
Deixaste-te embrulhar em caminhos não de poeira
Mas de curvas sinuosas e perigosas.
És um engradado sem liberdade.
Será que voa livre o teu pensamento?
Será que pelo menos esse está solto?
Como me causas dó!
Na tua solidão…
Não existe liberdade.
Julgas que a tens, para te enganares.
Vive amarrado.
Tu próprio…
Tu próprio!
Atiraste com a manta de malha de ferro
Sobre as tuas costas
Tão implacável e que te envolve
Dar...Pode-se dar!
Servir nunca!
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