sexta-feira, 18 de abril de 2008

Rede



Amarrado numa rede invisível

Incapaz de te soltares.

Seguro como um animal cativo.

Deixaste-te embrulhar em caminhos não de poeira

Mas de curvas sinuosas e perigosas.

És um engradado sem liberdade.

Será que voa livre o teu pensamento?

Será que pelo menos esse está solto?

Como me causas dó!

Na tua solidão…

Não existe liberdade.

Julgas que a tens, para te enganares.

Vive amarrado.

Tu próprio…

Tu próprio!

Atiraste com a manta de malha de ferro

Sobre as tuas costas

Tão implacável e que te envolve

Dar...Pode-se dar!

Servir nunca!

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