sábado, 19 de abril de 2008

Cativeiro

Deves-me.

A vida que me roubaste

As horas que em cativeiro passo

A raiva que sinto de me manter prisioneira.

Porque incauta e confiante aceitei.

Tu sabes e sabias…

Que fechar-me significava fim.

Nasci livre.

Fui sempre livre…

Imagino quer queiras quer não

O jogo…

A falsidade…

A perversidade …

A subtileza

A oportunidade

O momento de vida

Em que pela frente me foi colocado

O amor de um filho

E a liberdade.

Jogaste com isso

Aproveitaste!

Mas deves-me esses momentos

E eu…

Jamais deixarei …

Jamais!

Deixarei de cobrar!

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