Quando não conseguir parar o impossível
Quando minha mão se erguer sem força
Sei que jamais estarás aqui
Sei que nunca contarei contigo
Para que me entendas
Que nunca me aliviarás o cansaço
Que nunca perguntarás se estou bem.
Serei sempre a capaz, a forte, a sem descanso.
Ainda me dizes que …
Descanso!
Encontras sempre, basta que queiras!
Como é fácil dizer!
Como é tão fácil se pouco te cansaste.
Se sempre encontraste o feito, o realizado.
Nada que fosse de meu agrado te custou.
Nada que me desse sossego me ofertaste.
Nada que te custasse para me aliviar!
Aqui me tens sempre em objectivos
Sempre em direcções que certas ou erradas
Nunca as tomaste.
Para criticar as que por infortúnio
Ou por decisões sem apoio
Não são do teu agrado nem correm bem.
Vá
Esmaga-me sempre.
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