quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sopro



Terminei o meu luto.

Tirei de cima de mim o véu que me toldou a vida.

Mas a ti!

Soprei na tua alma, tanta dor e angustia...

Que rogo que vivas mil anos arrastando correntes de maldição

Em silêncio e lágrimas baptizei-te para sempre.

Soprei a tua geração presente e vindoura

Com mil forças reunidas

Pagarão em dobro os teus actos e atitudes

O sofrimento que causaste

Assim será!

Enquanto uma gota do teu sangue, mesmo em parentesco afastado

Habitar este mundo e quiçá, outro se existir.

Até à extinção dos tempos, pagarás por tudo...

Maldita!


Um comentário:

Anônimo disse...

A maldição.

D.