quarta-feira, 2 de julho de 2008

No peito!




Perdida na juventude da vida

Mas em acolhimentos constantes

Escolhida em todos os momentos

Aqui estive de peito exposto

Em momentos de naufrágios

Em mil aventuras

Esperando sem alcançar

Que um peito me acolhesse

Que me fizesse parar

Parar apenas...

Poder sonhar

Sonhar o que de direito me assiste.

Que meus sonhos desviei

No desvelo que vos dei.

Estou exausta de ânsias

De abandonos e tormentas

De ser porto seguro e farto

De esperar em vão.

Sinto o vazio sugando-me

Sempre exigindo

Sempre chamando

A sombra que nunca chega

Na caminhada em que ando

A paz merecida

Dos momentos que me surgem.

Constantes e implacáveis

Enquanto vivem, alimentando-se de mim...

Dos meus momentos para vós

E por vós feitos!

Sigo calada e em surdina

Vou levando...

Vou levando...

Até quando?

Até quando…

Parasitas da minha existência.

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