Perdida na juventude da vida
Mas em acolhimentos constantes
Escolhida em todos os momentos
Aqui estive de peito exposto
Em momentos de naufrágios
Em mil aventuras
Esperando sem alcançar
Que um peito me acolhesse
Que me fizesse parar
Parar apenas...
Poder sonhar
Sonhar o que de direito me assiste.
Que meus sonhos desviei
No desvelo que vos dei.
Estou exausta de ânsias
De abandonos e tormentas
De ser porto seguro e farto
De esperar em vão.
Sinto o vazio sugando-me
Sempre exigindo
Sempre chamando
A sombra que nunca chega
Na caminhada em que ando
A paz merecida
Dos momentos que me surgem.
Constantes e implacáveis
Enquanto vivem, alimentando-se de mim...
Dos meus momentos para vós
E por vós feitos!
Sigo calada e em surdina
Vou levando...
Vou levando...
Até quando?
Até quando…
Parasitas da minha existência.
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