Incrédula e tranquila
Quando te toquei…
Senti que não eras tu.
Apenas resta uma imagem longínqua e esfumada
Apenas um hábito
Um hábito perdido em anos
Um ser faminto de dignidade
Esfomeado de sabedoria
Esfarrapado no vestuário da alma.
Toquei, pensando ser irrealidade
Mas de ti nada resta
A não ser o fumo escoando-se nos dedos dos meus sentidos
A vergonha de te ter feito diferente.
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