quarta-feira, 30 de julho de 2008

Estagnado



Estagnado e em raízes sem fundo

Assim te vejo

Sem cabeça...

Perdido em desertos de quimeras

Esquecido até de ti

Iludido e mal tratado

Tu!

Tu foste tão sublime.

Tão respeitado e amado.

Como se pode perder a inteligência!

Como se pode ser invadido de tal forma….

Que até o amor-próprio se esquece!

Que ganhaste?

Desilusões…

Comédias …

Um palco de vida que não é teu

Perdeste a palavra

A honra

Perdeste-te em caminhos sinuosos e sem rumo.

No fim….

Depois de usado…

Deitado longe do lixo…

Fora do lixo

Bem longe do lixo, onde estagnaste.

No pântano lodoso de mentiras e teatros baratos

Lá permaneceste

Julgando enobrecer, transformar, dar valores…

Ingénua cabeça!

Perdeste o tino?

Modificar?

Tão arreigadas atitudes e condutas?

Como te iludiste!

Esse lixo jamais mudará.

Nenhum comentário: