domingo, 27 de julho de 2008

A estrada do sítio sonhado



Pela estrada do sítio sonhado.

Silencio e gelo.

Um gelo cortante em dia pleno de calor.

Percorrida mil vezes…

Em cumplicidades de vida

Em sonhos vindouros

Em paz e dádiva.

A estrada…

A mesma!

Mas nós, tão diferentes no sentir.

Apenas de hábitos trajados.

Lado a lado mas afastados.

Os sonhos perderam-se em caminhos sujos.

A paz apenas existe…

Porque me calo indiferente a tudo.

Os sonhos afastaram-se em deslealdade e estupidez.

Recolho pedaço a pedaço

A tua ignorância

A tua deslealdade

A imbecilidade

A tua fraqueza cheia de pústulas nauseabundas.

Ainda me custa!

Ainda me custa sim…

Saber que amei a vulgaridade

Que me dediquei totalmente

A um fraco.

Um ser tão vulgar e rastejante

Que se tivesse força…

Irava-me contra mim.

Contra mim apenas

E nunca contra ti

Porque nem a minha ira tu mereces.

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