Saio de mim em cada momento
Pouco me importa se vida gira à minha volta
Pouco ou nada pretendo nem espero
Quero apenas o silêncio do ausente
A paz de nada ter
O marasmo de horas iguais
Quero ausência de todos os sentidos
Quero deixar-me embalar pelo vazio
Não pensar em nada nem ninguém
Não tenho ambições nem pretendo ter
Não vivo nem me apetece viver
De mim apenas…
O corpo animado pela vida ainda presente
Porque me tornei um vegetal
E assim permanecerei.
Assim me retribuíram
Assim me quiseram.
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