sábado, 17 de maio de 2008

Intemporal



O que me dizes e contas é intemporal.

És um perdido mal resolvido com a vida desde que te conceberam.

Quem és tu?

De quem esteve prenhe a tua mãe que nunca amaste?

Como indicas caminhos se és uma encruzilhada de conflitos

Uma encruzilhada de sentimentos ?

Que máscara terás que nem em privado a tiras?

Que homem se esconde atrás de uma loucura que não aceita

Pai?

Tu és pai …

E como refúgio dizes que queres viver despreocupado?

Que é ser pai, se nem filho foste?

Que é ser irmão, se nem dele te lembras?

Quem amas tu?

Que retribuis amor com fuga

Que sorris cinicamente

Sem mostrar a verdadeira face?

Nasceste num signo exacto

Nem a tua mãe se apercebeu…

Que ao parir

Pariu um escorpião

Mas não em astrologia

Um verdadeiro escorpião ocupou o ventre da mulher

A quem desde que nasceste picaste com o teu ferrão.

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