quarta-feira, 7 de maio de 2008

Pouco falta



Assim te vejo

Assim te sinto

E finalmente…

Deixo!

Embora muito debilitada

Deixo de me preocupar

Finalmente vejo claro

Sem preocupações

Sem dó

Sem lamentos

Nem medos

Caminha pelos teus passos

Segue em frente

Segue esse teu rumo sombrio e tenebroso

Não grites por nós

Nem chames quando o momento chegar

Verás quão dura e triste será a perda

A perda que a nós nos deu a liberdade

O respirar livremente sem a presença

De quem imbecilmente

Nos fez parar

Nos fez ver sombras

Passou anos humilhando-nos

Criticando apenas

Sem nada dar

Afinal o sol brilhava lá fora

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