quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Sentada na noite




Se os meu pés pudessem caminhar…

Se o que me rodeia tivesse expressão

Caminharia ao encontro do infinito

Mas sinto horas iguais

Momentos sem vida

Pessoas que passam sem contorno

Como fantasmas acompanhando a minha quietude

Sento-me olhando a noite

Julgando que o sol está a despontar

Quando afinal se escondeu…

E o dia vai começar.

Sinto frio mas neva no meu espírito.

Nunca vejo o sol

Sinto um cárcere

Umas grades invisíveis

Perdi a esperança da liberdade

E só tu

Só tu que aqui me colocaste

Me podes resgatar

Nenhum comentário: