Não farei nada
Não me vencerás pela prisão a que me submetes
Não tirarei correntes
Não soltarei os pulsos
Não farei o que me pedes
Nem viverei para me sentir assim
Não serei como tantas e tantas, comendo e bebendo aceitação.
Não permitirei que me mandem parar
A paragem será na morte.
Da morte que ao acontecer…
Silenciosa e sem testemunhas
Me há-de soltar os pulsos
Fazer-me livre.
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