Tanto pedido
Tanto amargor
Tanta voz ao vento…
Mil vezes rogado e não atendido.
Não me perderei
Desafiarei o mar violento
No meu barquinho sem casco e cansado
Atravessarei ondas altaneiras e fortes.
No porto de abrigo…
Deixo-te as sementes
As sementes do fruto que cuspiste
Que não escutaste
Que adiaste em razões infundamentadas
Eles cobrarão o adeus no horizonte
O barco navegando assustado mas firme.
Desaparecendo na neblina
Sem rasto e sem retorno
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