quarta-feira, 11 de junho de 2008

Uivo



Assim me levanto em uivo incontido

Em força inumana.

O grito de dentro

A dor espalhada

Em vales e ventos.

Titã de espíritos dormindo na alma

A raiva esmagada em silêncios perpétuos.

Levanto-me vezes sem conta

Uivando como animal ferido,em ânsias de morte.

Mas ergo-me em apoios inexplicáveis

Vindos de mundos desconhecidos

O som ecoa em mim, apenas em mim!

Como um rebentar de universos

Como o estalar da tempestade em dia de sol.

Não cairei!

O uivo é único

A força não cai.

Após a vida…

Ele ecoará em noites de paz

Em momentos que preparo

Para que o coração dos que amei

Se lembrem de mim.

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