Assim me levanto em uivo incontido
Em força inumana.
O grito de dentro
A dor espalhada
Em vales e ventos.
Titã de espíritos dormindo na alma
A raiva esmagada em silêncios perpétuos.
Levanto-me vezes sem conta
Uivando como animal ferido,em ânsias de morte.
Mas ergo-me em apoios inexplicáveis
Vindos de mundos desconhecidos
O som ecoa em mim, apenas em mim!
Como um rebentar de universos
Como o estalar da tempestade em dia de sol.
Não cairei!
O uivo é único
A força não cai.
Após a vida…
Ele ecoará em noites de paz
Em momentos que preparo
Para que o coração dos que amei
Se lembrem de mim.
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