terça-feira, 25 de março de 2008

Sou pedra




Mantenho-me em silêncio

Em pedra feita

Calada sem saber.

Vai-me corroendo a erosão da vida

Em silêncios de pedra

Em momentos que jamais perdoarei

Nunca me peças que esqueça

Nunca me peças que apague

Na memória do tempo…

Ficará a marca que com o cinzel e em pedra talhaste.

O mundo nunca te condenará

Mas a tua alma …

Ah! A tua alma.

Andará eternamente atrás da minha

Observando …

Sem jamais ter descanso.

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