Do amor mais sagrado sinto soltar amarras
De tudo o que dei…
Nada me é reconhecido.
Como algozes vão destruindo o que de mim resta
A tua semente mastiga-me a alma
Mastiga e cospe tanto amor.
Tanta dedicação
Será que não notas?
Será que não te revês?
Será que não consegues ser testemunha presente?
Será que não vendo, não crendo...
A omissão é a melhor desculpa.
Cegaste?
Estás cego?
Como te será cobrado o abandono.
Como será futuramente?
Como te desculparás…
Pela distância?
Por momentos cedidos a outrem?
Por ausência entendida e aceite?
Pelo pão que colocaste na nossa mesa?
Só pão?
Quando te disserem...
Ele deu a outros o que era para nós.
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