domingo, 5 de abril de 2009

Dançando a vida





Como se dança sozinho uma dança de vida interrompida?
Como mos merecemos um ao outro, se a musica soa em martírios.
Como te chegas a mim momentaneamente, em interrupções…
Deixando o tango amargo, pesado e cruel para que se mantenha em som de harmonia.
Ouves a musica?
Sabes o que se passa neste momento?
Uma música fúnebre envolve a casa.
São dores repetidas!
É a solidão, o passar do tempo
Que me esgotou a força
Sabes como vivem as sementes que juntos plantámos?
Num vaso de vício!
Num charco de lama…
Que nem as minhas lágrimas conseguem fazer mudar.
Tu embriagas-te com momentos
E eu, embriagada também, acredito em ti…
Ajuda-me!
Dança comigo até à exaustão.
Que na musica em uníssono, mesmo com mil instrumentos tocando
Possamos ouvir o mesmo som.

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