domingo, 2 de novembro de 2008

O céu





O céu cobre-me com um manto gelado
Estou tão cansada!
Tão faminta de paz, de sossego.
Apenas um colo…
Um colo de seda e mudez.
Mas um colo onde não escorregue em ansiedade e insegurança
A seda que tenho é escorregadia
O céu que me cobre gela-me todos os instintos
Sinto-me apagar em frios de medo.
O sol transformou-se num hálito gelado
Envolve-me e cristaliza-me.
Não gosto de ser o que não sou.

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