segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Altar





Deixa que os pássaros rondem o meu altar
Apenas os terei em homenagem
Não te aproximes.
Eles levarão a minha alma voando em liberdade.
Finalmente livre de pesos incapazes.
Livre como o infinito do céu
Onde me espraiarei em delícias
Ausentes da albarda pesada
Que desumanamente colocaste em meus ombros
Julgando-te livre!
Vivendo indiferente!
Jamais serás livre!
Uma réstia de consciência atormentará os teus dias.
Não se mata só com armas…
Mata-se com cargas incapazes de suportar.

2 comentários:

Anônimo disse...

A idiferença atrapalha a liberdade.
bom texto.

D.

I'ERA disse...

D.

Obrigada!