sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ceguei





Por eles e por mim
Comecei em usos e atitudes iguais às tuas.
Visto-me de omissões e enigmas
Preparo caminhos que te farão sofrer.
Revesti-me de capas de força e resistência
Não mais ficarás impune perante o que fizeste.
Aderi ao teu jogo
Usei o teu punhal como arma.
Subestimaste-me julgando que por amor tudo suportaria.
Jogaste com as minhas emoções.
Brincaste tempo demais com os meus sentimentos.
Que julgavas?
Que te tinhas endeusado?
Não sabes que o amor tem que ser recíproco?
Que deste em troca de tanto?
Verás!
Verás a seu tempo…
Como do «Deus», nada restou.
As cruzes que me fizeste carregar
Deixaram de andar ao peito.
Pesam-me apenas nas costas
Mas não as vejo!
Ceguei!

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