Hoje escrevo em nome do meu filho
Sim, meu filho.
Apenas meu e somente meu.
Meu…
Mesmo nada sendo meu.
O filho que cresce sem ti
Que precisa e nunca estás.
Que me abraça fazendo-se homem, quando precisa de ser menino
Do filho que adoras em palavras
E te ausentas em dedicação
Do menino que não tem refúgio em ti
Que como Tântalo, tem água e não a bebe.
Que o privaste do que mais queria
Que se embebeda em dias contados, sem regressos.
Não chora porque não pode.
Tem receio por amor, que o veja chorar.
Ouve-o se consegues…
Chorou ontem!
Não consegui limpar-lhe as lágrimas
Deixou de chorar
Para que eu não chorasse.
Um comentário:
wow!! Lindo! Sei o que é isso...
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