Pensavas que me enterravas viva
Julgaste vezes sem conta um fim próximo na fraqueza
Ah! Como me senti...
Como me julguei incapaz e fraca
Como tive delírios de dor e ouvi no meu íntimo uivos de lobos rasgando-me a alma.
Foram momentos que só a lucidez de alguns entenderá
Lucidez e diferença.
A tua presença foi sempre ausente mesmo nos momentos presentes
O teu interesse julgado em concepções feitas por mim
Pensei-te diferente
Empossei-te de valores
Fiz-te um ser com maiúsculas
Esperei que estivesses ao meu lado nos momentos apenas necessários
E...
Tu perdias-te em quimeras
Em ilusões utópicas
Ferindo e apunhalando o que em oferta pura possuías.
Enfraqueci!
Mas fraco e imperdoável ficou, quem me fez desenterrar de escombros de lama
Julgando-me que vulnerável, dorida e enfraquecida, nunca mais me erguia.
Ressuscito!
Cansada e débil.
Mas viva!
3 comentários:
Hoje. Fala-se da morte. De todas.
D.
Vale a pena cantar a morte em versos e viver a vida em rimas, viva!
lindos dias,
beijos
Quantas mortes....
Mas, como diz a márcia(clarinha) canta-se a morte em versos e vive-se a vida em rimas.
Beijos para os dois
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