Na noite…
Nesta noite infinita de gelos e medos
De cansaços perdidos em caminhos de amargura
Quero que parem os trilhos onde me perco, onde me escondo apavorada.
Noite infinita sem que a madrugada chegue…
Não era na noite que gostaria de estar…
Não é na escuridão em que me guardam
Em que me prendem e que permaneço…
Ah!
Como tenho direito a dias de sol
A caminhos sem poeiras
A flores a bordearem-me a caminhada da vida.
Quando?
Quando nascerei de novo?
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