sábado, 19 de janeiro de 2008

Na noite




Na noite…

Nesta noite infinita de gelos e medos

De cansaços perdidos em caminhos de amargura

Quero que parem os trilhos onde me perco, onde me escondo apavorada.

Noite infinita sem que a madrugada chegue…

Não era na noite que gostaria de estar…

Não é na escuridão em que me guardam

Em que me prendem e que permaneço…

Ah!

Como tenho direito a dias de sol

A caminhos sem poeiras

A flores a bordearem-me a caminhada da vida.

Quando?

Quando nascerei de novo?

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